A federação norte-americana de ténis (USTA) resolveu criar a Mental Health Initiative, para apoiar os tenistas que vão participar no US Open, cujo qualifying começou a disputar-se nesta terça-feira.

O debate sobre a saúde mental dos atletas de alta competição reavivou-se há poucas semanas, durante os Jogos Olímpicos, depois de a ginasta Simone Biles admitir a enorme pressão com que estava a competir em Tóquio. Mas já em maio a japonesa Naomi Osaka trouxe a tona a importância do assunto, quando desistiu de Roland Garros, após ter estreado. Recusou participar nas entrevistas coletivas pós-jogos, alegando que se sentia pressionada, e a organização ameaçou-a com uma multa. Osaka acabou por desistir da competição. A organização de Roland Garros, depois do episódio, informou que poderia ter actuado melhor em relação à saúde mental dos atletas.

O corpo médico do torneio US Open passa agora a incluir profissionais especialistas em saúde mental, que estarão disponíveis para apoiar os atletas durante a quinzena. Ao mesmo tempo, foram criados quartos silenciosos, onde os atletas podem refugiar-se da azafama normal destes grandes torneios.

https://observador.pt/2020/07/21/us-open-mantem-intencao-de-realizar-torneio-apesar-do-cancelamento-de-washington/