Entre os milhões de vacinados, o número de casos de complicações é muito reduzido, mas pode ser letal. Agora o problema pode ser resolvido.
Os raros coágulos sanguíneos ligados à vacina AstraZeneca e Johnson & Johnson contra a Covid-19 tem sido estudados por um grupo de cientistas alemães desde março. Ao que tudo indica o problema foi identificado e pode ser resolvido.
A forma como o próprio adenovírus modificado é usado deve ser alterada.
Os adenovírus, que foram alterados para estas vacinas, “transportam” o vírus sem causar a doença, levando informação do material genético do Sars-CoV-2. Isto leva as células do nosso corpo a produzirem as chamadas espículas, reacção que serve de treino ao nosso sistema imunitário, para que possa responder ao vírus em caso de infeção.
A correção a fazer é no mecanismo usado.
Uma vez dentro do núcleo da célula, certas partes do DNA da proteína da espícula são unidas ou separadas, criando versões mutantes. Em casos muito raros estas proteínas mutantes podem desencadear coágulos sanguíneos.
