Os sintomas das patologias mais frequentes associadas ao uso prolongado da máscara são sensação de corpo estranho, fotofobia, desconforto, lacrimejo, olho seco e ceratite (inflamação da córnea). O uso prolongado da máscara e de outros equipamentos de proteção causa desconforto e os olhos têm sido os mais afetados.
Durante a respiração, ao usarmos máscara, o ar sai pela parte superior, o que causa um constante “ventilar” da córnea, provocando maior secura ocular. Tratando-se de ar aquecido, causa alterações no filme lacrimal, que tem como funções a proteção do olho, a lubrificação e a hidratação da córnea.
O fenómeno é ainda mais evidente nas pessoas que usam óculos devido ao embaciamento das lentes, embora haja formas de o evitar com produtos desembaciantes. O risco é acrescido para os utilizadores de lentes de contacto, que apresentam maior propensão para secura ocular.
As formas de lidar com esta questão são:
- O uso de adesivos para que a máscara de proteção fique bem ajustada
- A aplicação de colírios lubrificantes
- A regra dos 20 – 20 – 20: de 20 em 20 minutos, é necessário olhar durante 20 segundos para o horizonte, de forma a evitar a fadiga ocular
Se os sintomas persistirem, o ideal é procurar ajuda profissional.
