Entre 10 a 30% das pessoas infetadas com COVID-19 continuam com sintomas após a alta, alguns desvalorizados e que se podem tornar crónicos.
Os sintomas mais perigosos e que duram mais tempo são os cardiovasculares, mas a estes juntam-se os fenómenos tromboembólicos, os problemas psiquiátricos, perda do olfato e paladar, falta de memória, dificuldade de concentração e aumento da fadiga.
Todos os doentes devem ter uma consulta pós-Covid no mês após a alta. Devem ser vistos pelo médico de família e, conforme apurada a história clínica e a sintomatologia do doente, devem fazer exames complementares de diagnóstico (como análises, RX ao tórax, avaliação cardíaca, etc.).
Quando necessário os doentes devem ser direcionados para um especialista.
A altura ideal para avaliar potenciais impactos e necessidades de reabilitação é entre as 6 a 8 semanas após a infeção aguda.
A Síndrome pós-Covid19: ocorre em casos de doentes que tiveram manifestações da doença Covid tendo ou não necessitado de internamento hospitalar, ventilação ou oxigenoterapia. Pode manifestar-se enquanto síndrome pós-agudo quando os sintomas persistem após três semanas do diagnóstico Covid-19, ou enquanto síndrome crónico quando os sintomas persistem para além das 12 semanas após o diagnóstico. As queixas e sintomas dos doentes podem ser flutuantes, na presença e na intensidade, ao longo do tempo.
